quarta-feira, 25 de março de 2009

O que é Arte?

Apresento 1 video muitissímo interessante sobre a definição da Arte de Arthur Danto, pelo filósofo Paulo Chiraldelli Jr




quinta-feira, 5 de março de 2009

As mil e uma cores de Beatriz Milhazes


Menino pescando - 1997


Pacaembú - 2004
É delicioso ver o trabalho dessa artista, quem não conhece seu trabalho fica fã a primeira
Beatriz Milhazes nasceu no Rio de Janeiro, é pintora, gravadora, ilustradora, e professora. Formada em comunicação social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, inicia-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1980, onde mais tarde leciona e coordena atividades culturais.
Além da pintura dedica-se também a gravura, e a ilustração. De 1995 à 1996 cursa gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e em 1997 ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton. Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), à padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Entre 1997 e 1998, é artista visitante em várias universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova York.
A cor é um elemento estrutural na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao carnaval e ao modernismo, assim como ao concreto e ao neoconcreto, à op e pop art. Beatriz pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos, cujo impacto pictórico espelha a sua pintura.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Carta aos gatos - PAUL KLEE


Gato e passáro, 1928 Paul Klee

Queridos Nuggi, Fritzy e Bimbo:

Chegado ao fim da minha vida, dirijo-vos esta carta para vos dar conta da importância que tiveram no meu atribulado percurso como pintor.
Creio que nunca teria chegado onde cheguei como artista do meu tempo sem o vosso amor e a inspiração que nunca me regatearam.
Fiz questão de vos manter presentes em tudo quanto fiz, desde as cartas aos poemas, passando, naturalmente, pelos quadros em que tentei modestamente representar-vos.
Vocês acompanharam-me nas horas de sofrimento e de incerteza, de exílio e de privação, mas também naqueles que me deram a ilusão da felicidade.”… Devo confessar que sempre vislumbrei em vós um toque do sagrado , porque não hesito em considerar-vos seres divinos, que eu não fui capaz de retratar com o talento merecido nas telas e nos desenhos em que vos tentei eternizar….… Agora que estou de partida, levo comigo a recordação do que vocês foram para mim e a convicção de que não teria sido o que fui , nem teria chegado onde cheguei, sem o vosso amparo e a vossa dedicação…. Eternamente vosso,”


PAUL KLEE

terça-feira, 3 de março de 2009

Zezé indica a exposição: “Animal Nitrate”



Exposição do Artista plástico Nuno Gaivoto.
Consiste numa série de pinturas onde intervenientes políticos aparecem em situações soltas, frames e recortes hollywodescos alterando-se em cenas mais ou menos sexuais, trágico-humorísticos, kitck-ó-kinky roçando um universo quase pornográfico e animalesco.

Exposição patente de 28 Fevereiro a 28 de Março de 2009, de Segunda a Sexta-feira das 9h30 às 13h00 – 15h00 às 19h00 e aos Sábados das 10h00 às 13h00.

Local: A Galeria QUATTRO

Rua Cidade de Tokushima, Lote 1, nº1
2400-119 Leiria

Zezé indica o livro: Luz & Letra



KAC, Eduardo, Luz & Letra
2004, Editora Contra Capa, Rio de Janeiro
ISBN : 858601186X


O livro Luz & Letra - Ensaios de Arte, Literatura e Comunicação reúne textos que refletem o interesse em articular as principais conquistas da arte eletrônica.
Organizado em três partes a publicação discute a Arte e Tecnologia, Tecnologia e Sociedade e Literatura e Tecnologia. A primeira parte inclui artigos sobre artes plásticas, com ênfase na década de 80, com ênfase na então chamada "arte high tech" e que hoje é conhecida com "arte eletrônica ou digital". A segunda parte cobre alguns aspectos do impacto causado por novas tecnologias na sociedade e a terceira parte, textos sobre prosa e poesia experimentais, do poema pornô aos caligramas de Apollinaire. Há, também, outros textos sobre a relação da poesia e novas tecnologias.

Xilogravura


Oswaldo Goeldi - A chuva


Edvard Munch. O Grito, 1895. Gravura. Munch Museum, Oslo, Noruega.

A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. Já pode ser visto indícios de sua utilização na Ásia, no século I, porém, a primeira documentação precisa de sua utilização é-nos dada pelo livro “Diamond Sutra”, impresso na China no ano de 868. Parece só ter chegado ao ocidente no final do século XIV. A sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo.
O artista escolhia um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com uma faca, cravava-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas.
Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta, (normalmente feita de óleo e fuligem), antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original.
Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares. O alemão Dürer, no século XVI, foi um dos maiores mestres da xilogravura.
Entretanto, a partir de Dürer nenhum outro mestre conseguiu utilizá-la tão bem e a técnica foi progressivamente caindo em desuso. Somente voltou à tona, através do aprimoramento de seus instrumentos, no século XIX.
Pintores como Gauguin e Munch, que se utilizaram bastante da técnica, foram um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Foi especialmente utilizada pelos expressionistas alemães, que viam nela um excelente meio para atingir seus objectivos.
Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.