terça-feira, 14 de julho de 2009

Zezé indica os livros: A Arqueologia do Saber e Isto não é um Cachimbo - Michel Foucault



[...] A arqueologia do saber constitui o eixo das problematizações foucauldianas, aquele por onde passam, em filigrana, todos os fios das sucessivas etapas de um pensamento que se procura a si próprio, reactivando objectos de análise e reformulando posturas analíticas." In nota de Apresentação de António Fernando Cascais



Contemplando a obra de René Magritte, Foucault desenvolve uma reflexão sobre questões fundamentais dentro das artes plásticas: a similitude e a representação, a relação entre texto e desenho, o signo verbal e a representação visual. Importante contribuição para o estudo da arte, sua história e seus elementos.

Disponível a versão integral dos livros mencionados neste tópico, clicar na imagem para fazer download

Visita virtual a Pinacoteca de São Paulo


Sediada em São Paulo, Brasil, é um dos mais importantes museus de arte do país, a Pinacoteca do Estado reúne em seu acervo mais de seis mil obras, entre pinturas, esculturas, colagens, desenhos, tapeçarias, porcelanas e louças. A coleção abrange, majoritariamente, a história da pintura brasileira entre os séculos XIX e XX
Nest link é possivel fazer uma visita virtual a Pinacoteca

Zezé indica: Mostra Anual de Arte Urbana 2009 (Lisboa)


Painel de Nuno Reis

Mostra Anual de Arte Urbana 2009, um dos projectos programados pela Galeria de Arte Urbana, organizada pelo Departamento de Património Cultural da Câmara de Lisboa, em conjunto com o gabinete de apoio ao Presidente da Câmara, com a DRGUP (Departamento de Reabilitação e Gestão das Unidades de Projecto) e DMAU/DEP (Direcção Municipal Ambiente Urbano/Divisão Estudos e Projectos).
O objectivo desta mostra é incentivar a criatividade dos artistas de Street Art e disponibilizar espaços próprios para as suas criações em detrimento do uso indevido e aleatório do espaço público.
A Mostra está dividida em duas fases: Junho/Julho e Setembro/Outubro com a criação de trabalhos em painéis colocados na Calçada da Glória e no Largo da Oliveirinha
O repto foi lançado a todas as pessoas ou grupos de criadores, tendo o Júri escolhido 14 projectos, sete dos quais realizados na semana passada. A inauguração está marcada para esta sexta-feira, dia 10 de Julho, às 18 horas e contará com a presença do Presidente da Câmara, António Costa.
A Galeria de Arte Urbana foi criada pela Câmara Municipal de Lisboa e enquadra-se no Plano de Intervenção no Bairro Alto. No seguimento da acção de limpeza das fachadas de algumas ruas do Bairro Alto, a Câmara de Lisboa disponibilizou um espaço dedicado ao universo da street art, graffiti e arte urbana para evitar as intervenções vandálicas das paredes e espaço público do Bairro.
Para mais informações consultem o blog da Galeria de Arte Urbana (link em baixo) onde poderão obter mais informações: normas, convocatória, divulgação dos resultados, alinhamento das propostas nos painéis da Galeria, maquetas e sinopses dos trabalhos seleccionados.
http://gau-lisboa.blogspot.com/

Zezé indica: Exposição Henri Fantin-Latour na Gulbenkian



De 26/06/2009 a 06/09/2009
Das 10h00 às 18h00
De Terça a Domingo
Galeria de Exposições da Sede

Primeiro em Lisboa, depois em Madrid, esta exposição, organizada em parceria com o Museu Thyssen Bornemisza, apresenta cerca de 60 pinturas e alguns desenhos preparatórios agrupados em várias secções distintas.
Seguindo a cronologia de produção do autor, são mostrados: auto-retratos, cópias executadas pelo pintor no Louvre, retratos intimistas, naturezas-mortas da sua fase de juventude, estudos e leituras, retratos de artistas e escritores seus contemporâneos, bouquets de rosas e flores diversas, temas associados à música, retratos austeros e retratos familiares, temas simbolistas e, finalmente, naturezas-mortas da fase de maturidade.
Comissário: Vincent Pomarède (Museu do Louvre)
Entrada: 4€
Legenda:A Leitura1870
Museu Calouste Gulbenkian

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Zezé indica o livro: Mitologias - Roland Barthes



Disponivel em PDF, clicar na imagem

Zezé indica o livro: Sobre a Televisão - Pierre Bourdieu



Em “Sobre a televisão” Pierre Bourdieu faz uma crítica aos jornalistas (especialmente televisivos), estabelecendo um paralelo entre o telejornalismo e a política. Descreve os diferentes mecanismos que compõem a televisão e que expõem a uma grande influência as diferentes esferas da produção cultural, e, até mesmo, a política e a democracia. Suas críticas se fundamentam nas análises que faz da televisão na sua busca incessante pela mais ampla audiência e nas concessões que ela faz, diariamente, a uma visão estreita e manipuladora.
“Sobre a televisão” é um livro recomendável, importante e inteligente, pois revela-nos a importância de se conhecer as limitações, censuras e imposições de um campo jornalístico que é dominante em relação às produções culturais e que interferem diretamente na vida de milhões de pessoas. Passa ao leitor uma mensagem esclarecedora, de luta contra o índice de audiência, que não é nada mais senão a sanção do mercado, da economia, isto é, puramente comercial.

Disponivel a versão integral em PDF. clicar na imagem

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ana Mae Barbosa - Palestra Educação e Tecnologias Contemporâneas

Educação e Tecnologias Contemporâneas, realizado em 12/07/2007, na Universidade de Brasília


Ana Mae Barbosa é a principal referência no Brasil para o ensino da Arte nas escolas, tendo sido a primeira brasileira com doutoramento em Arte-educação, defendido em 1977, na Universidade de Boston.
Ela fala sobre a Proposta Triangular, Ana Mae implementou o ensino da arte utilizando uma abordagem com tríplice ação: o ‘fazer’ artístico; o ‘ver’, com a leitura da obra de arte; e o ‘contextualizar’, com o estudo da informação histórica. Fala também sobre os processos mentais de aprendizagem, como pensam os grandes educadores do mundo e formação de professores.

Palestra disponivel em:

http://video.google.com/videoplay?docid=-5339681304430862994

segunda-feira, 29 de junho de 2009

III Congresso Internacional de Arte, Novas Tecnologias e Comunicação



Ivan Sutherland é um programador de computador e pioneiro da internet
fonte: Wikipédia


III Congresso Internacional de Arte, Novas Tecnologias e Comunicação
« Arte, tecnologia e comunicação: novos territórios do conhecimento »

Data : 11/12 a 14 de Outubro de 2009
Local: Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte (DCA) - Portugal

O CIANTEC- Congresso Internacional de Arte, Novas Tecnologias e Comunicação é um evento itinerante que acontece em 2009 na Universidade de Aveiro, Portugal, com o acolhimento do Departamento de Comunicação e Arte.
Realizado pelo terceiro ano consecutivo, pretende afirmar-se como um encontro internacional de destaque, vocacionado para a criatividade e a inovação. As edições anteriores foram acolhidas pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil, respectivamente em 2007 e 2008.
Na continuidade das edições anteriores, onde se reflectiu sobre caminhos percorridos na arte e pluralidade de olhares, e cujas actas podem ser consultadas em http://www.ciantec.net/, o CIANTEC 2009 reafirma-se nesta edição através da expansão para novos territórios do conhecimento, visando também a educação artística e ensino à distância.
O ser humano, em função das facilidades da comunicação, alterou as suas percepções, formas de pensar e aprender. Assim, diante de novas possibilidades, passou a integrar no seu quotidiano as novidades proporcionadas pela relação entre arte, ciência e tecnologia. O ambiente digital no qual o homem hoje navega é um ambiente em que a informação é constante e pode ser partilhada, o que nem sempre significa maior conhecimento.
A multiplicidade do pensamento solicita formas diferentes de representação, e exige principalmente integração e interacção.
Com esta premissa convida-se a participação de todos os interessados, quer sejam estudantes, professores, artistas ou profissionais de diferentes áreas de conhecimento.
Assim, propõem-se os seguintes Grupos de Trabalho, apresentando alguns tópicos como sugestão: Arte, Ciência e Tecnologia: Ciência e Arte Arte e Novas Tecnologias Artes Performativas Condicionantes artísticas Produção vs Produtores Valores vs Mercado Comunicação e Novos Meios: Meios, Multimeios e Hipermeios Comunicação Visual Publicidade, Design e Arte Sociedade, Cultura e Arte: Arte e Sociedade Sociedade Contemporânea Cibercultura Identidade, relações e suportes Arte Pública, Museus e Património Tendências Estéticas: Territórios Artísticos Estética Contemporânea Estética do Digital Novas abordagens estéticas Educação Artística: TICs na Educação Artística Ensino à distância e Espaços de partilha E-learning e relacionamento pedagógico-didáctico regras para envio das comunicações Serão aceites propostas de participação em português, inglês e espanhol.
Universidade de Aveiro Contatos: coord@ciantec.net http://www.ciantec.net/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Zezé indica: Mesa Redonda com Pierre Lévy A EDUCAÇÃO NA ERA DO CONHECIMENTO



A EDUCAÇÃO NA ERA DO CONHECIMENTO

(français/português)
Ano: 2000 Coord.:
Prof. Celso Candido

Tem duração de 1:35 min

Aconteceu na Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos: universidade jesuíta do RS/Brasil
Disponivel no link abaixo:

http://video.google.com/videoplay?docid=6239676697541594368

Ferramentas gráficas para construção de sites: Dreamweaver, Fireworks, Flash

Vou deixar aqui um pouco de informação sobre os softwares básicos para a construção de um site, são informações básicas e iniciais para quem não conhece as ferramentas. Para o desenvolvimento de um site é importante estar familiarizado com os programas.
Deixo também um link com apostilas sobre os recursos dos softwares, os que ficarem interessados, é possivel se aprofundar no assunto na propria internet.

O Adobe Dreamweaver


O Adobe Dreamweaver, antigo Macromedia Dreamweaver é um software de desenvolvimento voltado para a web criada pela Macromedia (adquirida pela Adobe Systems), e que está atualmente na versão CS4. Suas versões iniciais serviam como um simples editor.
Em seu modo Design, como um editor WYSIWYG, o Dreamweaver pode esconder os detalhes do código HTML do usuário, tornando possível que não-especialistas criem facilmente páginas, sites e até mesmo aplicações para web.
Versões:
Dreamweaver 1.0 (Dezembro de 1997)
Dreamweaver 1.2 (Março de 1998)
Dreamweaver 3.0 (Dezembro de 1999)
Dreamweaver UltraDev 1.0 (Junho de 2000)
Dreamweaver 4.0 (Dezembro de 2000)
Dreamweaver UltraDev 4.0 (Dezembro de 2000)
Dreamweaver MX (Maio de 2002)
Dreamweaver MX 2004 (10 de Setembro de 2003)
Dreamweaver 8 (13 de Setembro de 2005)
Dreamweaver CS3 (27 de Março de 2007)
Dreamweaver CS4 (23 de Setembro de 2008)

Apostila Dreamwever

http://www.4shared.com/file/33706090/7314b26/Curso_-_Dreamwever_-_Apostila_completa_dreamweaver.html?s=1

Fireworks


O Fireworks é um editor de imagens desenvolvido pela Macromedia, posteriormente adquirido pela Adobe. Suas funcionalidades focam a publicação gráfica na Internet, por isso inclui suporte a GIF animado, PNG e imagens fatiadas, além de possuir ótima compressão de imagens. A partir da versão MX, ganhou integração com outros produtos da mesma linha, Dreamweaver, Flash e Freehand.
Última versão CS4 (10.0) (23 de Setembro de 2008)

Apostila da Macromidia do Fireworks

http://www.4shared.com/get/21320283/1ba8a0ae/FIREWORKS_-_Usando_o_Fireworks_-_Apostila_Oficial_400_pag__portugus_.html

Adobe Flash


Adobe Flash é um software primariamente de gráfico vetorial - apesar de suportar imagens bitmap e vídeos - utilizado geralmente para a criação de animações interativas que funcionam embutidas num navegador web.
Última versão 10 (15 de Outubro 2008)

Apostila de Flash

http://www.4shared.com/get/11882107/d2ab77ec/apostila___flash__mx_muito__boa.html

Zezé indica o livro: Cibercultura



Editora: 34
PIERRE LEVY
ISBN: 8573261269
Ano: 1999

Cibercultura é uma expressão criada por Pierre Levy para sintetizar o mundo digital centralizando múltiplos usos.

Um exemplo é que a palavra ou texto deixa de ser apenas um agrupamento de letras e passa a adotar um conjunto de fontes de informações como desenhos, vídeos, gráficos, músicas, vídeos reforçando a idéia ou o conjunto delas iniciada.

Filmes como Inteligência Artificial ou Matrix são as películas com a marca da cibercultura. No mundo musical Billy Idol é um dos ícones e o ritmo tecno invade as pistas, rádios e tímpanos.
O filósofo Pierre Lévy no livro Cibercultura apresenta três princípios fundamentais para o programa da Cibercultura: a interconexão, as comunidades virtuais e a inteligência coletiva.

Uma comunidade virtual baseia-se em afinidades de interesses, de conhecimentos, em um processo de cooperação ou de troca, independente de proximidades geográficas. Segundo Lévy o terceiro princípio, da inteligência coletiva, seria sua perspectiva espiritual, sua finalidade última.

O livro integral está disponivel no link abaixo para download, o link é seguro de virus.
http://www.moodle.ufba.br/file.php/8897/levy_cibercultura.pdf

Um bom filho a casa torna

Bem como diz o bom e velho ditado..."Um bom filho a casa torna", e aqui estou de volta após umas férias concedidas pelo meu velho amigo "Professor Dr. Pedro Andrade".

Aproveitando o ditado, indico um filme de comédia pra começar bem. O filme chama-se "O bom filho a casa torna"
Com exelente elenco, o filme passa uma mensagem sobre a inveja, determinação, contexo social familiar, com muito humor.

Rascoe Jenkins (Malcom D. Lee) foi criado em uma família humilde e ninguém acreditava que aquele menino estúpido pudesse subir na vida. Mas ele deixou sua cidade, foi para a Califórnia e tornou-se uma celebridade em hollywood, no comando de um programa de entrevistas. Depois de dez anos seus pais o convocam a voltar para comemorar seus 50 anos de casamento. Ao lado do filho e da noiva, também uma estrela da TV, ele faz as malas e segue para Geórgia. Seu plano era mostrar para toda família que não é mais aquele garoto do interior...mas não é isso o que todos pensam de seu novo estilo de vida.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O que é Arte?

Apresento 1 video muitissímo interessante sobre a definição da Arte de Arthur Danto, pelo filósofo Paulo Chiraldelli Jr




quinta-feira, 5 de março de 2009

As mil e uma cores de Beatriz Milhazes


Menino pescando - 1997


Pacaembú - 2004
É delicioso ver o trabalho dessa artista, quem não conhece seu trabalho fica fã a primeira
Beatriz Milhazes nasceu no Rio de Janeiro, é pintora, gravadora, ilustradora, e professora. Formada em comunicação social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, inicia-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1980, onde mais tarde leciona e coordena atividades culturais.
Além da pintura dedica-se também a gravura, e a ilustração. De 1995 à 1996 cursa gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e em 1997 ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton. Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), à padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Entre 1997 e 1998, é artista visitante em várias universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova York.
A cor é um elemento estrutural na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao carnaval e ao modernismo, assim como ao concreto e ao neoconcreto, à op e pop art. Beatriz pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos, cujo impacto pictórico espelha a sua pintura.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Carta aos gatos - PAUL KLEE


Gato e passáro, 1928 Paul Klee

Queridos Nuggi, Fritzy e Bimbo:

Chegado ao fim da minha vida, dirijo-vos esta carta para vos dar conta da importância que tiveram no meu atribulado percurso como pintor.
Creio que nunca teria chegado onde cheguei como artista do meu tempo sem o vosso amor e a inspiração que nunca me regatearam.
Fiz questão de vos manter presentes em tudo quanto fiz, desde as cartas aos poemas, passando, naturalmente, pelos quadros em que tentei modestamente representar-vos.
Vocês acompanharam-me nas horas de sofrimento e de incerteza, de exílio e de privação, mas também naqueles que me deram a ilusão da felicidade.”… Devo confessar que sempre vislumbrei em vós um toque do sagrado , porque não hesito em considerar-vos seres divinos, que eu não fui capaz de retratar com o talento merecido nas telas e nos desenhos em que vos tentei eternizar….… Agora que estou de partida, levo comigo a recordação do que vocês foram para mim e a convicção de que não teria sido o que fui , nem teria chegado onde cheguei, sem o vosso amparo e a vossa dedicação…. Eternamente vosso,”


PAUL KLEE

terça-feira, 3 de março de 2009

Zezé indica a exposição: “Animal Nitrate”



Exposição do Artista plástico Nuno Gaivoto.
Consiste numa série de pinturas onde intervenientes políticos aparecem em situações soltas, frames e recortes hollywodescos alterando-se em cenas mais ou menos sexuais, trágico-humorísticos, kitck-ó-kinky roçando um universo quase pornográfico e animalesco.

Exposição patente de 28 Fevereiro a 28 de Março de 2009, de Segunda a Sexta-feira das 9h30 às 13h00 – 15h00 às 19h00 e aos Sábados das 10h00 às 13h00.

Local: A Galeria QUATTRO

Rua Cidade de Tokushima, Lote 1, nº1
2400-119 Leiria

Zezé indica o livro: Luz & Letra



KAC, Eduardo, Luz & Letra
2004, Editora Contra Capa, Rio de Janeiro
ISBN : 858601186X


O livro Luz & Letra - Ensaios de Arte, Literatura e Comunicação reúne textos que refletem o interesse em articular as principais conquistas da arte eletrônica.
Organizado em três partes a publicação discute a Arte e Tecnologia, Tecnologia e Sociedade e Literatura e Tecnologia. A primeira parte inclui artigos sobre artes plásticas, com ênfase na década de 80, com ênfase na então chamada "arte high tech" e que hoje é conhecida com "arte eletrônica ou digital". A segunda parte cobre alguns aspectos do impacto causado por novas tecnologias na sociedade e a terceira parte, textos sobre prosa e poesia experimentais, do poema pornô aos caligramas de Apollinaire. Há, também, outros textos sobre a relação da poesia e novas tecnologias.

Xilogravura


Oswaldo Goeldi - A chuva


Edvard Munch. O Grito, 1895. Gravura. Munch Museum, Oslo, Noruega.

A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. Já pode ser visto indícios de sua utilização na Ásia, no século I, porém, a primeira documentação precisa de sua utilização é-nos dada pelo livro “Diamond Sutra”, impresso na China no ano de 868. Parece só ter chegado ao ocidente no final do século XIV. A sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo.
O artista escolhia um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com uma faca, cravava-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas.
Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta, (normalmente feita de óleo e fuligem), antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original.
Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares. O alemão Dürer, no século XVI, foi um dos maiores mestres da xilogravura.
Entretanto, a partir de Dürer nenhum outro mestre conseguiu utilizá-la tão bem e a técnica foi progressivamente caindo em desuso. Somente voltou à tona, através do aprimoramento de seus instrumentos, no século XIX.
Pintores como Gauguin e Munch, que se utilizaram bastante da técnica, foram um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Foi especialmente utilizada pelos expressionistas alemães, que viam nela um excelente meio para atingir seus objectivos.
Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Zezé indica o livro: Imaginação e Arte na infância



VYGOTSKY, L, Imaginação e Arte na infância
2009, Lisboa, Editora Relógio d'agua
ISBN: 9789896410452

Para Vigotsky (1986) a atividade do ser humano é o que condiciona sua capacidade de imaginação e também de criação artística. Assim, a partir da necessidade humana o homem desempenha determinadas atividades visando satisfaze-las. Durante o desempenhar dessas atividades vai estabelecendo contato com o mundo dos objetos e das relações sociais. Essa relação estabelecida é o que irá condicionar sua imaginação e por conseguinte sua criação artística.
Assim, Vigotsky (1986) pontua o quanto a imaginação provém da condição concreta e real de vida dos homens e aliás refuta a possibilidade de explicá-la pela via de compreensão da mesma como se fosse algo irreal, distante da realidade. Para o autor, o ser humano reproduz, mentalmente, aspectos retirados da realidade durante o processo imaginativo.
A reprodução, dentro do processo de imaginação, se dá tomando como base dois “estímulos” ou “impulsos”. Nesse sentido, um “estímulo” ou “impulso” seria aquele em que o homem, em sua atividade se apropria do meio circundante. Quando o homem se apropria do meio circundante, na verdade ele se apropria da cultura socialmente produzida pela humanidade e, essas informações serão conservadas no cérebro por meio da sua memória. Quando o homem “imagina” algo , ele recorre a essas informações, que vem por fim a se constituir em um “impulso” ou “estímulo” a capacidade de imaginar e também de criar algo “novo”. Por seu turno, o outro “estímulo” ou “impulso” que influenciaria a imaginação seria a combinação dessas informações no cérebro. Nessa combinação, o homem pode mesclar várias características dos objetos e das pessoas, contribuindo assim para o caráter fantasioso.
Por exemplo, é possível imaginar um cavalo que tem asas e voa, apesar dele não existir na realidade. Esse tipo de imaginação é um exemplo em que foi mesclado aspectos da realidade como o cavalo e o fato de voar, resultando em algo que apesar de irreal combina aspectos da realidade.
È por isso que, a imaginação provém substancialmente da condição real, concreta de existência do ser humano. Como tal, a imaginação vai se desenvolvendo gradualmente, a medida que o homem vai tendo contato com a realidade e vai desenvolvendo condições de melhor compreende-la. Decorre assim que a imaginação também incorpora o conhecimento que já fora produzido pela humanidade. Isso porque a cultura, os conhecimentos com os quais o homem estabelece contato e dos quais se apropria provém do desenvolvimento histórico-social porque passou o gênero humano. Assim, para esse autor, a imaginação nunca se cira no vazio, no nada,mas recorre sempre a experiência concreta.
Dessa maneira, a imaginação, que provém da realidade também influencia a criação artística da criança. É assim que a criança pequena incialmente projeta sua imaginação no desenho, passando depois, segundo seu período de desenvolvimento a projetá-la de outras maneiras como pinturas mais elaboras, os jogos e até o teatro.
Assim, a imaginação pode ser ampliada ou restrita e da mesma maneira a representação artísitca da criança. Tudo irá depender do que é disponibilizado à criança.
Comentário disponivel em:http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1822200-imagina%C3%A7%C3%A3o-arte-da-inf%C3%A2ncia/

Zezé indica o Livro: A Metodologia de Max Weber

RINGERS,Fritz K, A Metodologia de Max Weber: Unificação das ciências culturais e sociais
ISBN: 8531407982
Colecção: Ensaios da Cultura, 2004
EDUSP - SP

Titulo original: MAX WEBER'S METHODOLOGY: THE UNIFICATION OF THE CULTURAL AND SOCIAL SCIENCES

A Metodologia de Max Weber, livro originalmente publicado em 1997, Na "Introdução", Ringer apresenta a dupla ambição de sua empresa. Por um lado, na trilha aberta por Pierre Bourdieu, interessa ao autor situar Weber no campo intelectual alemão do início do século XX, atentando, assim, para a solução muito particular dada por este sociólogo às demandas de então. Por outro lado, e aí está a contribuição mais ousada do livro, preocupa-se em fazer da recuperação dessa originalidade um pretexto para repensar as metodologias hoje em voga nas ciências sociais e culturais. Weber aparece, então, como uma possibilidade bem-sucedida de união entre duas tendências analíticas geralmente tidas por incompatíveis: a interpretativista e a explicativa.
A primeira parte desta tarefa é realizada nos dois capítulos iniciais. Para tanto, em "Aspectos do Campo Intelectual de Weber", o autor apresenta as grandes tendências intelectuais ali vigentes na virada do século XIX. Uma delas, dominante no período, seria a tradição histórica alemã. Representada aqui por Ranke e Droysen, tal tendência defendia os princípios da empatia e da individualidade. Tratava-se, em linhas gerais, de uma visão interpretati-vista, concebida por oposição às tentativas de isolar causas e efeitos na história humana (as quais desconsiderariam aspectos irracionais da história, tais como o livre-arbítrio). Ao lado desta, associado aos efeitos da democratização da universidade e da industrialização alemã na década de 1880, surge, ainda, o fantasma de uma outra tendência, o positivismo. Ringer, mesmo admitindo a dificuldade em isolar grupos assim confessos, sugere o tímido desenvolvimento de perspectivas pouco ortodoxas. No livro, Wundt e Lamprecht aparecem como seus expoentes. Ambos teriam considerado a psicologia como a base das ciências sociais e, por conseguinte, derivado da psique humana as leis (causas e efeitos) do desenvolvimento histórico. Por fim, em meio a este ambiente dividido, o autor isola ainda um terceiro grupo: uma minoria criativa comprometida com a tradição interpretativista alemã (Dilthey, Simmel e Windelband), a qual também se prestava ao diálogo com as (e à refutação sistemática das) teorias explicativas.
Interessa a Ringer marcar como Weber não assumiu a defesa (passiva ou ativa) da perspectiva interpretativista dominante, e tampouco abraçou o positivismo. Mapear tal processo de diferenciação é a proposta do segundo capítulo, "A Adaptação de Rickert por Weber". Aqui, um discípulo de Windelband, Rickert, é quem fornece o parâmetro de comparação. Ringer procura mostrar como Weber o seguiu em alguns pontos: 1) repelindo a divisão das disciplinas científicas segundo seus objetos; e 2) elegendo como ponto de partida de suas ponderações o fato de a realidade ser um desdobramento extensiva e intensivamente infinito de objetos e acontecimentos. No entanto, o sociólogo não admitiu a divisão proposta por Rickert entre "ciências da lei" e "ciências da realidade", na qual a primeira se ocuparia de leis gerais, ao passo que a segunda, de uma individualidade característica. Tal dicotomia era para ele artificial, pois não levava em consideração: a) uma descrição coerente das relações causais singulares; b) a importância da interpretação de ações e crenças; c) os tipos ideais, com os quais as relações causais singulares teriam sua singularidade atestada e compreendida diante de padrões mais abstratos; e d) a necessidade da neutralidade axiológica do investigador, uma espécie de controle metodológico que "operava reconciliando a subjetividade na delimitação dos problemas de pesquisa com a objetividade dos resultados obtidos" (:59). Por fim, para não depender de um único interlocutor em sua argumentação, Ringer apresenta um apanhado das críticas de Weber a outros contemporâneos seus.
A particularidade desta solução e sua importância para o campo atual de debates são os temas do restante do livro. No capítulo seguinte, "A Análise Casual Singular", aponta-se para a superação em Weber da dicotomia particular/geral, por meio da investigação de probabilidades objetivas. Dialogando com o estatístico Johannes von Kries, ele comparou diferentes eventos, isolando conjuntos de condições iniciais e circunscrevendo as causas de eventuais alterações no curso dos mesmos. Ainda que isto não esgote toda a cadeia de relações causais em que os eventos estão imersos, permite, por raciocínios contrafactuais, separar as causas acidentais das adequadas para explicar as mudanças. Há ainda, ao final do capítulo, um balanço de como filósofos e cientistas sociais (Carl Hempel, Peter Winch, Alasdair MacIntyre, entre outros) vêm explorando esta mesma questão, relativa à análise causal singular desde a segunda metade do século XX, atentando para a semelhança entre tais conclusões e as de Weber.
O quarto capítulo, "Interpretação e Explicação", insiste no nexo necessário entre a explicação de ações e a compreensão interpretativa de suas causas. Para Weber, a progressão de uma ação em curso só é inteligível em termos motivacionais, nos objetivos (conscientes ou não) dos agentes. Para atingi-los, no entanto, o cientista precisa interpretar a racionalidade ali presente. Em termos metodológicos, Ringer enumera as seguintes decorrências: 1) o investigador deve iniciar seu trabalho imputando uma racionalidade a priori às ações estudadas, supondo assim que elas operam dentro de um código por ele conhecido; para então 2) precisar o ponto preciso em que a ação se desvia daquilo que o investigador entende como racional. Eis aí um princípio reflexivo, de controle da subjetividade, cuja forma mais elaborada na sociologia weberiana é o "tipo ideal". Trata-se, segundo Ringer, de um constructo puro de relações objetivamente prováveis e causalmente adequadas, à luz do conhecimento nomológico do investigador. Útil como artifício cognitivo, tal conceito permite um contraponto ideal às interconexões de fenômenos culturais concretos. Desta forma, o procedimento metodológico weberiano une, na fatura final da investigação, a interpretação e a explicação de causas relativas a uma situação particular.
Em "Objetividade e Neutralidade Axiológica", o próximo capítulo, Ringer sublinha como, para Weber, o olhar dire-cionado ao passado está inevitavelmente comprometido com os valores culturais do presente, o que se faz sentir tanto na escolha dos objetos de análise, como nas hipóteses iniciais. A objetividade, nos quadros da sociologia weberiana, implica a recusa da pura e simples validação destes pré-conceitos. No decorrer da pesquisa, os juízos do investigador têm necessariamente de ceder à interpretação das evidências empíricas, as quais, certamente, foram confeccionadas a partir de racionalidades outras. Ao fim do processo, há um ganho passível de ser traduzido como expansão dos horizontes intelectuais do investigador. Ringer frisa ainda como Weber, na condição de professor, incentivava os alunos a não comprometerem suas análises em decorrência de engajamentos políticos. Nenhum assunto pode, sob este ponto de vista, ser dado por encerrado, sendo a tarefa da ciência patrocinar o debate contínuo e garantir sua liber-dade. Mais uma vez, retomando os mesmos autores citados ao fim do terceiro capítulo, Ringer enfatiza a importância estratégica dessas questões, em suas formulações mais recentes.
No sexto e último capítulo, "Da Teoria à Prática", o autor se propõe a fazer um apanhado de tudo o que foi visto, ao analisar as relações entre a metodologia de Weber e sua prática científica. São aqui abordados escritos econômicos, relativos ao funcionamento e desenvolvimento do capitalismo — e, como conseqüência disso, o ponto culminante da discussão torna-se a retomada dos procedimentos metodológicos utilizados em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Ao fim deste capítulo, porém, Ringer tece uma autocrítica. Ele reconhece a insuficiência de sua abordagem no tocante ao problema colocado, qual seja: restringir a análise da proposta metodológica weberiana ao estudo de sua prática científica. Isto significa, pois, não dar atenção à importância do engajamento político do sociólogo, fundamental para compreender seu comprometimento intelectual.
Ainda que o livro tenha uma falta como esta — reconhecida, aliás, pelo autor —, há aqui uma contribuição importante sendo posta ao alcance do grande público brasileiro. Levando-se em consideração as mais recentes recuperações de questões e autores clássicos no campo intelectual, Ringer se destaca por sua lucidez. Estudo de competência histórica inquestionável, não se almeja com ele transformar Weber em um paradigma ou fonte de dogmas indispensáveis para o devir das ciências humanas. Antes, porém, busca-se aqui "alar-gar os nossos horizontes intelectuais" com a solução particular de um sociólogo alemão face aos inquietantes (e ainda atuais) problemas da ciência.
Por fim, é importante mencionar ao leitor que um trabalho mais recente de Ringer se propõe a preencher as lacunas aqui assinaladas. Irmão siamês do livro ora resenhado, trata-se do ainda não traduzido Max Weber. An intellectual biography. (The University of Chicago Press, 2004).
Rafael Faraco Benthien
Resumo disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93132005000100012&script=sci_arttext&tlng=pt

Georg Simmel para todos



Georg Simmel 1858 — 1918

Foi um sociólogo alemão, Simmel foi um dos sociólogos que desenvolveu o que ficou conhecido como micro-sociologia, uma análise dos fenômenos no nível micro da sociedade. Foi um dos responsáveis por criar a Sociologia na Alemanha, juntamente com Max Weber e Karl Marx.
Um dos principais conceitos criado por Simmel é o de sociação.
Para Simmel a sociologia define seu objeto por processos de abstração, dispersando as existências individuais em um conceito próprio, como os seres humanos, vivem em constante interação uns com os outros, tal fato traz um novo modo de observação: o ponto de vista da produção social pelo qual entende-se que todas as formações, linguagens, religião, família etc, se reproduzem na relação entre os indivíduos.

"Georg Simmel foi um pensador peculiar. Da vida urbana, passando pelo amor, o dinheiro, a moda e a cultura, suas considerações atravessam um vasto campo de assuntos. Em comum entre eles, porém, há a questão a partir da qual se desenvolve a maior parte da sua obra"
Eliana Kuster

“(...) o fato que nós, como seres cognitivos, e dentro das possibilidades da própria cognição, podemos vir a conceber a idéia que o mundo pode não caber inteiramente nas formas de cognição, o fato que, mesmo de forma puramente problemática, nós possamos pensar em algo dado no mundo que nós simplesmente não podemos pensar — isto representa um movimento que alcança o além, não apenas de uma simples fronteira, mas do limite da mente em sua totalidade, um ato de transcendência que em si estabelece os limites da cognição, não importa se esses limites sejam atuais ou apenas possíveis”. (Simmel, 1971, p. 357).

"Só ao homem é dado associar e dissociar"(Simmel, 1993)

Deixo alguns links onde podem fazer downloads de artigos de Simmel

Estética e Sociologia, G. Simmel
http://www.4shared.com/get/15894064/f07eb998/Esttica_e_Sociologia__Georg_Simmel_.html
O Individuo e a Díade, G. Simmel
http://www.4shared.com/get/18645695/1f9d4a17/O_Indivduo_e_a_Dade__Georg_Simmel_.html
O Individuo e a liberdade, G. Simmel
http://www.4shared.com/file/23917103/3d44e4d9/O_Indivduo_e_a_Liberdade__Georg_Simmel_.html?s=1

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Guernica de Pablo Picasso em 3D


O Site oferece ao visitante o prazer de visualizar a obra Guernica (Pablo Picasso) em 3 dimensões.
O crédito de todo esse elaborado trabalho é de Lena Gieseke, Bacharel em Artes Gráficas, que através de puzzles conseguiu explorar a obra de arte com criatividade mostrando outras formas mas sem perder a essencia da obra original

http://www.lena-gieseke.com/guernica/movie.html

Candido Portinari para crianças

Uma sugestão muito interessante para pais e educadores


Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um pintor brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

O site conta a história de Portinari e suas obras de forma didática e muito bem elaborada

http://www.portinari.org.br/candinho/candinho/abertura.htm


Sugestão de outros sites relacionado ao Artista e Poeta, inclusive sobre o centenário de seu nascimento.
http://www.portinari.org.br/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Zezé indica o livro: A Esfera Artística


A Esfera Artística: Marx, Weber, Bourdieu e a sociologia da arte
VIANA, Nildo
ISBN-13: 9788588840720. Edição: 1ª EDICAO - 2007. Numero de páginas: 128

Esta obra é indispensável para quem queira compreender as diversas determinações que envolvem as obras de artes na sociedade moderna. A proposta de Nildo Viana, tal como coloca modestamente, é o de “elaborar algumas teses que permitiriam o desenvolvimento de uma teoria da arte”. Para isso, parte das contribuições que Marx, Weber e Bourdieu ofereceram para a análise das questões estéticas, analisando-as criticamente, sem descartar a contribuição de outros pesquisadores. Além de discuti-los individualmente reserva posteriormente um capítulo para apontar diferenças e semelhanças na concepção de arte em Marx e Weber e ainda a contribuição de Bourdieu, que na sua visão, aprofunda “idéias esboçadas por Marx e Weber”. Finalmente, apresenta dez teses colocando e discutindo a relevância de cada uma e as quais, acreditamos serem, essenciais para a compreensão das diversas expressões artísticas existentes na atualidade. Esta é sem dúvida uma leitura instigante, esclarecedora e necessária para o conhecimento da arte moderna.
Edmilson Marques.
Historiador e Cientista Político.

Introdução

O nosso objetivo no presente trabalho é analisar a concepção de arte em Marx, Weber e Bourdieu e fazer uma breve comparação e análise crítica, para, por fim, estabelecer alguns apontamentos para a elaboração de uma teoria da arte na sociedade moderna.
Sem dúvida, reconstituir a concepção de arte de Marx e Weber é uma tarefa difícil, tendo em vista que estes autores não deixaram uma obra acabada sobre este tema. Bourdieu, ao contrário, produziu obras sobre esta temática e, assim, é mais fácil expor sua contribuição, inclusive por sofrer influência dos dois clássicos da sociologia.
Entretanto, apesar da dificuldade, consideramos possível reconstruir a concepção de arte de Marx e Weber. As lacunas, a nosso ver, podem ser superadas como complemento do método e da teoria da sociedade de cada um deles. O nosso objetivo, neste momento, é descobrir como Karl Marx e Max Weber, a partir de sua concepção de sociedade e História, abordaram o fenômeno artístico. Sem dúvida, nenhum dos dois autores apresentou um estudo exaustivo sobre este tema, mas deixaram escritos dos quais podemos extrair uma concepção de arte, principalmente acrescentando os elementos metodológicos presentes em cada um.
A concepção de arte em Bourdieu, de caráter mais acessível, tem muitas semelhanças com a concepção de Marx e Weber e, portanto, é importante analisar também sua contribuição e comparar suas teses com a dos dois predecessores, assim como observar em que pontos eles avança em relação aos dois clássicos da sociologia.
Por isso, pretendemos desenvolver este trabalho da seguinte forma. No primeiro e segundo capítulos, apresentaremos uma breve introdução à visão geral da sociedade em Marx e Weber, respectivamente, e depois analisaremos especificamente os seus escritos sobre arte, visando apresentar a concepção de arte em ambos.
Em Marx, o elemento fundamental será sua distinção entre modo de produção e formas de regularização das relações sociais, ou seja, as formas ideológicas, jurídicas e políticas, ou, simplesmente, “superestrutura”, pois é no espaço desta última em sua relação com o modo de produção que Marx desenvolverá a problemática da arte.
Na Contribuição à Crítica da Economia Política, Marx faz alguns apontamentos sobre a arte, enfocando principalmente a questão da perdurabilidade dela em épocas históricas posteriores ao seu surgimento. Muitos autores influenciados por Marx elegerão esta problemática como o elemento central da teoria marxista da arte, tal como Lukács, Vásquez, entre outros.
Se a arte está incluída na chamada superestrutura, então a teoria da sociedade de Marx é fundamental para explicar o fenômeno artístico, bem como sua teoria da História. Portanto, a concepção marxista da arte pode ser retirada dos escritos de Marx sobre a arte e de sua teoria geral da sociedade e da História. Além disso, julgamos importante a percepção de que, para Marx, as formas de regularização sob o capitalismo é algo que se complexifica e que está intimamente ligado ao processo de expansão da divisão social do trabalho.
Em Weber, o principal elemento de sua teoria, que pode contribuir com a compreensão do fenômeno artístico, é sua teoria da racionalização, tal como se vê em Fundamentos Racionais e Sociológicos da Música e O Sentido da “Neutralidade Axiológica” nas Ciências Sociais e Econômicas, sendo este último um escrito metodológico. Além disso, encontramos alguns apontamentos sobre estética em seus textos sobre religião. Como a grande problemática que perpassa a obra de Weber é a da racionalização e a do sentido da ação social, é possível encontrar em sua teoria da História e da sociedade, ao lado de sua metodologia, elementos importantes para entender sua concepção de arte, principalmente se levando em conta os escritos nos quais ele aborda diretamente tal questão.
No terceiro capítulo, faremos processo semelhante com o sociólogo Pierre Bourdieu, porém, como este deixou obras sistemáticas sobre a questão da arte, abordaremos mais sua concepção de campo artístico e faremos apenas uma breve discussão sobre sua teoria dos campos para ficar mais compreensivo sua sociologia da arte. Também realizaremos algumas observações críticas sobre sua concepção de arte.
Bourdieu demonstra forte influência tanto de Marx quanto de Weber e aborda a questão da arte a partir de sua “teoria dos campos”. Este sociólogo compreende a sociedade como sendo constituída por diversos campos que possuem leis gerais e particulares e são perpassados por disputas internas. Este é o caso do campo artístico, que Bourdieu analisa em seu processo de constituição e suas características básicas.
No quarto capítulo, faremos um balanço das contribuições, semelhanças e problemas na concepção de arte dos três pensadores. A partir da idéia de divisão social do trabalho, racionalização e especialização, encontramos pontos semelhantes entre os três autores, bem como algumas diferenças. Uma comparação entre estes três pensadores é extremamente útil para a elaboração de uma teoria da esfera artística.
Estas três concepções são contribuições importantes para compreender o fenômeno artístico moderno. Por isso, esboçaremos uma comparação entre a concepção de arte em Marx e Weber a partir da idéia de que existem semelhanças entre estes dois autores, embora existam, também, várias diferenças. A nosso ver, tal como colocaremos adiante, a idéia de divisão social do trabalho em Marx e a de racionalização em Weber são fundamentais para se realizar uma comparação entre ambos. Também incluiremos a concepção de Bourdieu de arte e veremos o que existe em comum entre estes três pensadores. Sem dúvida, a idéia de racionalização, de Weber, é bastante semelhante à teoria dos campos em Bourdieu, assim como também a concepção de Marx, que relaciona arte e divisão social do trabalho, tem pontos em comum com ambos os sociólogos.
No quinto e último capítulo, apresentaremos alguns elementos básicos para a formulação de uma visão da arte na sociedade moderna. Estes elementos básicos serão apresentados sob a forma de teses. Isto ocorre devido ao seu caráter ainda rudimentar, mas que já esboça uma determinada teoria da arte na sociedade moderna, inspirando-se em Marx, Weber e Bourdieu.
Neste sentido, será fundamental partir da conceituação de arte, bem como analisar o papel da arte na sociedade moderna, em seus múltiplos aspectos, desde o processo de constituição histórica até a elaboração de uma análise das relações sociais e instituições que estão na base da arte moderna, além de discutir questões como a da avaliação, interpretação e sua finalidade. Estes aspectos podem ser apreendidos de melhor forma a partir do conceito de esfera artística, tal como delinearemos no último capítulo desta obra.
Por fim, apresentaremos um esboço de síntese entre estas contribuições e a nossa modesta contribuição para a constituição de uma teoria da esfera artística, partindo destes autores e buscando lançar uma necessária discussão sobre a questão da arte na sociedade moderna, fundamental para a sociologia da arte e outras disciplinas que estudam o fenômeno artístico.
Nildo Viana, é bacharel em Ciências Sociais (UFG), especialista (UCB) e mestre em Filosofia (UFG), mestre e doutor em Sociologia (UnB), professor da Universidade Estadual de Goiás.

Bio Arte



A Bioarte é uma nova forma de arte, cujas obras são inspiradas na ciência e na biologia. É uma forma de arte ainda com pouca expressão mas em breve passe a despertar cada vez mais interesse e torne-se até a arte do século XXI.
Essa corrente artistica caracteriza-se por abordagens muito distintas, resultando em obras inspiradas pela ciência; pela biologia, especialmente pela genética; ou pelos mecanismos da vida (a forma como os seres vivos se organizam, desenvolvem, evoluem e adaptam ao ambiente).
Eduardo Kac é um dos artistas mais polêmicos da atualidade. Seu último trabalho, apresentado na Bienal de São Paulo, foi uma criação frankesteniana. Uma planta, com folhas que podem ser desenhadas antes que cresçam. O trabalho é manipulado com os genes do vegetal antes de plantar a semente na terra.
No entanto, sua obra mais conhecida foi criada em 2002, quando fez nascer em laboratório um coelho com pelos fluorescentes - passando assim do estágio de artista da representação de idéias para o da criação e manipulação da vida.

Intervenção urbana

Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.
Um artista representa bem esse movimento é brasileiro Eduardo Srur, conhecido por suas grandes intervenções artísticas, os seus trabalhos pode ser considerado por alguns provocação mas o que é certo é que coloca as pessoas a pensarem.
Eduardo Srur, diz que a cidade é o suporte de toda a sua criatividade.



"Para mim, o mais importante é a mensagem direta ao espectador, me incomoda a arte hermética. A função do artista é trazer a plasticidade com alguma reflexão, não somente a reflexão"
Para conhecer mais sobre o trabalho deste artista plástico visite o site http://www.eduardosrur.com.br/

Ciberarte















Imagine se pudéssemos estar dentro de uma obra de arte?
Poder tocar os objectos, sentir as texturas, ouvir os sons...Imagine uma obra que mais o chame atenção, vou dar um exemplo, a obra de Salvador Dali, o mais conhecido surrealista do mundo, observe a imagem.
Este quadro chama se A tentação de Santo António, foi pintada em 1946 e está no Musées Royaux des Beux, Bruxelas.
Me chama atenção, primeiro porque adoro elefante e sempre quis andar em um. Se eu pudesse andar de elefante no quadro do Dali? Imagino os elefantes a barrirem muito alto, podia escorregar em suas patas, daria asas, voaríamos, poderia imensas coisas.
A Ciberarte torna essa interacção possível, para tocar as pessoas. A informática trouxe muitas ferramentas que simplificou o modo das pessoas reagirem as obras de arte. Pode trabalhar todos os nossos sentidos, a associação de imagens e sons, as dimensões, a criatividade, a dança, os movimentos, a luz, a cor, a forma, fotografia, esculturaNão podemos dizer que a Ciberarte se observa, mas se sente! Deixo a sugestão de um pequeno vídeo e um site onde podemos ser Jack Pollock por alguns instantes.

http://www.youtube.com/watch?v=aNNC9aI4058&feature=related
http://www.jacksonpollock.org/

Sugestão de museus

Bom dia a todos, este é o meu primeiro post, queria deixar a todos os internautas, a sugestão de 3 museus para visitar:

Museu do Chiado
Antigo Museu Nacional de Arte Contemporânea, e com um belo projecto de arquitectura, a exposição de artes plásticas portuguesas de 1850 a 1950 inclui obras dos grandes expoentes do romantismo, do naturalismo, do modernismo, do neo-realismo, do surrealismo e do abstraccionismo.
Horário: terças-feiras, 14 às 18 horas; quarta a domingo, 10 às 18 (fecha nos feriados).
Museu do ChiadoRua Serpa Pinto, 41200 Lisboa Tel.: 213.432.148
http://www.museudochiado-ipmuseus.pt/

Museu Nacional de Arte Antiga
Pinturas e esculturas portuguesas e europeias dos séculos XII a XIX, incluindo algumas obras notáveis, como As Tentações de Santo Antão (1510), de Hieronymus Bosch, ou os chamados Painéis de São Vicente, de origem misteriosa.
A fabulosa colecção do museu inclui também cerâmica, têxteis, mobiliário e artes decorativas, e arte sacra desde a Idade Média ao Barroco.
Horário: terças-feiras, 14 às 18 horas; quarta a domingo, 10 às 18 (fecha nos feriados).
Rua Presidente Arriaga (Janelas Verdes)1300 LisboaTel.: (+351) 213.676.001
http://www.mnarteantiga-ipmuseus.pt/

Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas
Colecções de ourivesaria, tecidos e louças, no ambiente de uma casa da aristocracia nos séculos XVII e XVIII.
As oficinas de restauro, a funcionar, também podem ser visitadas.
O museu faz parte da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva.
Horário: terça a domingo, 10 às 17 horas (fecha nos feriados).
Largo das Portas do Sol, 21100 LisboaTel.: (+351) 218.814.600
http://www.fress.pt/